sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Azul
Tocaste na espuma
Aqui dentro tem um mar
Mora em mim da profundeza
São pedaços de estrela
Aveludada luar
Poeira cósmica sem sentido
Cem anos
Procurar
Libérte Égalité Fraternité
Aqui dentro tem um mar
Mora em mim da profundeza
São pedaços de estrela
Aveludada luar
Poeira cósmica sem sentido
Cem anos
Procurar
Libérte Égalité Fraternité
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Aos perturbados
Os limitados
limitam-se a tudo
limitam sentimentos e palavras
limitam
Os perturbados
não cabem em si
não cabem nada em nada
criam espaços
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Feliz
Dance dance
até os ossos partirem
e quando partirem
os órgãos pulsarão sua ultima dança
Dance
porque a música toca
os pés
saltam
o ultimo voo
Dance
porque é o ultimo alvorecer
e amanhã estarei com você
naquilo que chamamos de eterno
Dance
Respire
Beba
Grite alto se eles não acordarem
Seja o meu amor
Mergulhados nisso
Dançamos
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
cores
eles voltam
dão as mãos
uma corrente inacabada
pássaros cantam o ultimo hino
os trigais brilham
o sangue na parede reluz
os ossos para os cães
criaturas do vento explodem
vísceras
laminas afiadas
eles se beijam
a cabeça do bebê é desenterrada
crânios ao sol
Deus
chove
os gatos levam os restos das criancinhas
um altar de cocaína os acompanha
guiando caminhos
Jesus
transa com a mulher
os homens assistem
Flores desabrocham crânios de bebê
A atmosfera é líquida
todos se desfazem
Há cores
e somente cores.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Anestesia
a água do senhor corre seu curso interminável
o amor não salva ninguém
nada existe
existir é um engano
limpamos as mãos
em seu avental dourado
a carne é cortada
todos dão as mãos
procuramos nos curar
mas não é possível
batemos uns nos outros
só assim é
possível
sentir
sentir
algo
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Coelho
"Preso no centro do silêncio do campo
Por horas estranhas de calor escaldante
Em que armadilha caí? Cadê seus dentes que eu não vi?
Você parece que pergunta.
Minha resposta é cortante,
E limpo meu bastão. É bom não ter de descrever
As garras em que iria apodrecer:
Você pode ter achado que tudo ia melhorar
Se ficasse parado, ali, quietinho em seu lugar.”
Por horas estranhas de calor escaldante
Em que armadilha caí? Cadê seus dentes que eu não vi?
Você parece que pergunta.
Minha resposta é cortante,
E limpo meu bastão. É bom não ter de descrever
As garras em que iria apodrecer:
Você pode ter achado que tudo ia melhorar
Se ficasse parado, ali, quietinho em seu lugar.”
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Dos cem versos pra um futuro amor
Amor é emaranhado de sentimentos e forças
numa trama de diversos fios
alguns penetráveis
outros não
mas todos inomináveis.
domingo, 25 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
All
All my life I've been searching for something
Something never comes never leads to nothing
Nothing satisfies but I'm getting close
Closer to the prize at the end of the rope
All night long I dream of the day
When it comes around then it's taken away
Leaves me with the feeling that I feel the most
The feeling comes to life when I see your ghost
And I'm done, done and I'm under the next one
Coma
Em coma estava o pobre coração
Pulsava ele apenas por sua condição
Para manter os outros
mantinha-se
Ser vivo
incondicionalmente
Dos cem versos pra um futuro amor
Só é possível morrer de amor,
meu caro amigo.
E aqueles que assim não morrem
ainda vagam por aí.
E morreremos quantas vezes for possível.
Scarecrow
Em flagelos construiu-se um coração
Fios de couro
Pulsões ósseas
Funções esquizofrênicas
Compacto
Marteladas
Era mais espantalho perdido numa antiga plantação
Do que propriamente um coração
Mas era
e que o era
era
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Chovia
Porque chovia dentro de mim
eu precisava de um guarda chuva
para me proteger
mas se ele abrisse
me mataria
então chovia
dentro
de mim
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Argh
Viveremos em agonia
e quando já tivermos
agonizado tudo
morreremos
e mesmo assim
não descansaremos
e o que sentiremos será mais
que a ansiedade de não saber
porque a morte é só o começo
do impossível.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Ser melhor
Já faz tempo
Eu acordei com medo de morrer
Um punhado de idéias no mundo
ou matar a fome de famintos
O que fazer
para descansar
sábado, 20 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Me ame você disse...
Porque mesmo despreocupada
a cara é sempre de preocupação
Como se o mundo estivesse
pra acabar todos os dias
Sempre até que o sempre não seja sempre
Sempre então
é ás vezes
E ás vezes agora é sempre
Então você me abraça
Você me beija
E sempre é agora
Agora
que eu queria que fosse
pra sempre
Então você me toca
Então você me beija
E tudo que não era voltou a ser
E isto sim deveria ser o normal
o original
a lembrança.
domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Não complique
Sexo sem amor, ainda é sexo.
Amor sem sexo é amizade.
Já diria o poeta
ou o músico.
O sexo não precisa de nada
além da vontade do próprio sexo
de se tornar ato e vivificar o sexo.
Sexo é substantivo e verbo.
Sexo é possível a todos
os bons e os maus.
No sexo não há justificativas.
Sexo pode ser mercadoria,
cara ou barata.
Sexo é para todos.
sábado, 9 de julho de 2011
De feitos
A voz mais triste do mundo cantando a música mais feliz
Não havia descompasso, nem contradição.
Era pura beleza
A beleza que reside nos defeitos mais singulares,
não nas "qualidades" banais.
domingo, 3 de julho de 2011
Essa chuva não lava
A chuva violentou meus pés
Corri angustiada para retirar sapatos e meias
Corri angustiada para retirar sapatos e meias
Enojada, escondi imediatamente os pés debaixo do edredom
A chuva penetrava sem permissão
Driblava botas de couro, galochas...
Invadia calcanhares e dedões
Ás vezes vinha de macinho
ás vezes num toró
Mas o resultado era sempre o mesmo
Pés úmidos e enojados
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Reflexões sobre o amor
"Tudo o que sei, só sei porque amo."
Amar com certeza é o mais complexo saber.
Sim, amar enlouquece porque não tem explicação.
Para se tocar o céu, para transitar em limbos
e chegar ao inferno é preciso muito amor.
Afirmo, e já devem ter afirmado muitas vezes isso,
que quem nunca amar, amar profundamente,
em sua vida, nunca chegará ao paraíso.
Parece tudo tão clichê, mas o amor é a maior forma de saber,
inexplicável.
Amar com certeza é o mais complexo saber.
Sim, amar enlouquece porque não tem explicação.
Para se tocar o céu, para transitar em limbos
e chegar ao inferno é preciso muito amor.
Afirmo, e já devem ter afirmado muitas vezes isso,
que quem nunca amar, amar profundamente,
em sua vida, nunca chegará ao paraíso.
Parece tudo tão clichê, mas o amor é a maior forma de saber,
inexplicável.
domingo, 26 de junho de 2011
Era domingo e era inverno
O vento assovia mais baixo
e as janelas estão se dando por vencidas,
deixando-o penetrar friamente.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Trabalhamos
Os suspiros da santa e os gritos da fada não são ouvidas
no banquete dos banqueiros.
O pote é enchido com o rubi eremita.
O pote é enchido com o rubi eremita.
sábado, 18 de junho de 2011
Terra do pinhão
Os lábios do sol beijaram a gélida Curitiba
os cães se amornaram de olhos fechados nos gramados
enquanto as nuvens insistiam em macular o céu.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Jardim de merda
Um grande jardim de merda
andamos todos
descalços
Olhando para o céu radioativo
tropeçando
uns
nos outros
Entoamos hinos alegres
preparando o caixão de nossos filhos.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Céu
A Origem da Palavra Desejo
Segundo Marilena Chaui
"A palavra desejo tem bela origem. Deriva-se do verbo desidero que,
por sua vez, deriva-se do substantivo sidus (mais usado no
plural, sidera), significando a figura formada por um conjunto
de estrelas, isto é constelações. Porque se diz dos astros,sidera
é empregado como palavra de louvor—o alto—e, na teologia
astral ou astrologia, é usado para indicar a influéncia dos
astros sobre o destino humano, dondesideratus, siderado:
atingindo ou fulminado por um astro. De sidera, vem
considerare—examinar com cuidado, respeito e veneração
—e desiderare—cessar de olhar (os astros), deixar de
ver (os astros)...Nosso destino está inscrito e escrito
nas estrelas e considerare é consultar o alto para nele
encontrar o sentido e guia seguro de nossas vidas.
Desiderare, ao contrário, é estar despojado desta
referência, abandonar o alto ou por ele ser abandonado.
Cessando de olhar para os astros,desiderium é a decisão
de tomar nosso destino em nossas próprias mãos, aquilo
que os gregos chamavam bóulesis. Deixando de
ver os astros, porém, desideriumsignifica uma perda,
privação do saber sobre o destino, queda na roda da
fortuna incerta. O desejo chama-se, então, carência,
vazio que tende para fora de si em busca de preenchimento."
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
maldita herança
Campeões de uma corrida inversa....
A vida na maior parte do tempo
não é nada mais que uma herança maldita
As vezes chego a acreditar que de algum
modo inconsciente as pessoas geram outras pessoas
por um ato de vingança.
A vida esse tal presente, esse tal milagre,
esse tal joguete eterno de manipulações,
de criação e quebra de expectativa,
de preenchimento
é apenas uma herança maldita.
Mas, ao afirmar isso
você se tornará um doente.
Estamos em eterna dívida.
Sim, eterna dívida divina.
Pense positivo, mande energias boas...
Isso é física, isso é ciência, isso é um milagre!
E quando conseguimos nos desprender dessa vida
tudo piora.
E criamos e criamos
e criamos e criamos e criamos e criamos...
Um novo mundo e um grande vício.
"Sabe viver quem dedica um dia ao sonho e outro a realidade"
disse Kurt Cobain
sábado, 7 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Algodão maduro
Violentado corpo
macio ensanguentado
puro algodão vermelho
estufado
tecidos vivos
e
vísceras têxteis
Dentes pedra rangendo
quebrando
Pupilas encanamentos
Vozes
Sol
Pulso relógio.
"Sua terra era um mar líquido"
Era belo
antes de contarem que era belo
e belo é apenas uma de suas facetas
que reside no simples
que abarca esse
e
outros mundos
sábado, 30 de abril de 2011
Transito
Não há comparação com o que foi
porque só é
porque foi.
Não posso afirmar nada.
É mais difícil
pois é
mais fácil.
É difícil
simples
não complexo.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
um pouco de escuridão
Não mais guiados como insetos
atrás da cidade
existe um lugar
e lá é tudo escuro
e lá eu posso pensar
Atrás da cidade
na escuridão
eu vejo até as estrelas
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Dos cem versos pra um futuro amor
Meu amor era um instante
pequenino
cabia na palma da mão
carregava ele no bolso
de repente migrou pro coração
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Rosa
"Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris.
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim.
Sonâmbulo, um Om, esquilo;
Te faço gargalhar.
Será que só assim me vou sem ver o que não vi,
Será que penso que me vou ainda fico aqui.
Rubro, rubro, ouro, rimam,
Desnuda o mineral.
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tão sem pensar.
Pensam que não sabe nada,
Que tu não pode amar.
Dizem que é ver pra crer
Que é inútil explicar.
Te tiram da tua cama e tua mãe a te buscar;
Semi-lábios sem parar não pode te encontrar.
A vera rosa...
Estranha rosa...
Vim de Olimpo,limpo,lindo,
Sangue-algodão;
Montanha viva, sacra, ferida
Doce, celestial
Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual
Estranha rosa..."
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Dourado
E tudo andava parecendo estranho bonito
e confortável também
E saber que você conseguiria
(silêncio)
Sem surpresas
Um dia de sorrisos
as risadas ecoam entre as lágrimas
essas coisas tristes de tardes quentes
segunda-feira, 28 de março de 2011
50
Passo a vida esperando um tipo de vida que não se realiza no plano normal que não tem curso perfeito as coisas mais incríveis que eu já imaginei a decência de ser apenas feliz por algum tempo que poderiam ser anos ou meses dependendo de quem pede tudo acontece mas as vezes é impossível ser feliz quando você se contorce de dor pela manhã e o mundo cai os automóveis mudam de lugar para dar espaço pro seu caminho você busca contato pessoal mas a sua insignificância é inerente você não sabe se deveria ou não abandonar-se entre cóleras e copos girassóis são pintados novamente a cada ano para que o tempo passe as cores são o prenuncio da sua morte que vai ao longo de 50 minutos.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Sem caminho
Porque amanhã é impossível
amanhã é tudo o que eu não quero
Então adormeço tarde
assim tenho a impressão de que o amanhã está distante
E acordo na metade do amanhã
e vejo o impossível diante dos meus olhos
engolindo aquilo que eu chamo de minha vida.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Lost control
perdendo o controle
perdendo o que há quando não há para se dizer o que não pode ser dito com as palavras de uma língua morta de um cristão caboclo que reergueu seu reino com cores negras regras insólitas e lutas desmotivas perigos iminentes de uma consciência mórbida e desgastada pelas teclas de um computador que se passa por ser e vive sua vida sem vida longe de tudo bem longe onde não pode existir nada onde a vida é escassa onde o fim é o caminho no limbo escuro derramam-se lágrimas de lavas de olhos grandes serpentes se comunicam com nossos olhares onde a vida não existe onde a morte se torna o plano busca-se dinheiro fácil comida rara e amigos caros vigilância sanitária por todo canto encanto que o realejo de anjos não poderia mais salvar ninguém porque tudo que é não é e se é sendo o que se foi para nunca tornar-se vida e morte são nomes de coisas que acontecem em torno de tudo que não tem fim porque o fim é a insistência da demarcação de um tempo que não existe nos comprime até a ultima gota de sangue que cai sobre o berço do recém nascido que procura uma brecha de ar para respirar no profundo sono da imersão do tempo.
terça-feira, 15 de março de 2011
Bagagem completa
Tinha cachorro
tinha gato
tinha prima
tinha amigo
Mas que bagagem!
Tinha pai
tinha mãe
tinha remédio
tinha hora
Mas que bagagem!
Tinha tia
tinha vó doente
todos os parentes
tinha dor de dente
Mas que bagagem!
Tinha abraço
tinha braço
tinha boca
tinha beijo
tinha...
também tinha
Tudo e mais um pouco
do beijo ao arroto!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Amigos
Se você fosse meu amigo
você saberia
apenas saberia
que eu não sei
Pela montanha, na cozinha
no escritório ou na sala de jantar
Eu não espero nada
observo as cenas do dia a dia
Se você fosse meu amigo
você saberia
apenas saberia
que eu não sei
Te contei um grande segredo
ele tem haver com seu sorriso
e seu coração partido
Estamos aqui novamente
naquele velho ponto de partida
Se você fosse meu amigo
você saberia
apenas saberia
que somos diferentes
mas que eu gosto do seu sorriso
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Memória
Comíamos porque tínhamos medo
Sonhávamos porque tínhamos medo
Vazio e pensamento
Gases
Vozes
Flores alcoólicas num imenso campo
Refugiados de dor
Corríamos porque tínhamos medo
e sonhávamos porque tínhamos medo
Algo através do através do através
onde a imagem não se escondia
eram todos viajantes negros
Vazio
Pensamento
Quebramos portas
percebemos que é tão longe
Me mó ri a
Inacabados
Estrangeiros
De volta pra casa
Welcome!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
Dos cem versos pra um futuro amor
Aconchega tua cabeça
perto do meu coração
assim
juntos
temos razão e emoção
perto do meu coração
assim
juntos
temos razão e emoção
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Uma canção para Ana
Vou te contar a história de Ana
Ana
Ana que morreu de praga
ou não
Ana
Ana que morreu em Praga
Ana
Ana de um país distante
Oh!
Ana
Ana uma menina triste
Ô Ana
Ana não morreu de amores
Ana
Ana morreu de dores
Ana
Ana morreu
Ana morreu
Ana morreu vítima da vida
Meu bem, Ana foi a mulher mais bonita que eu conheci.
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Monologando
- ... a vida é como uma montanha russa.
- Tá, e em qual parte da montanha russa eu to?
- Na queda.
...
- E o looping quando chega?
- Looping? Isso é uma metáfora, não o Beto Carreiro.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Summer's heroes
Heróis de verão
vivendo suas vidas de verão
heróis
heróis
heróis de verão
Heróis morrem
Heróis nascem
e você
é só mais um herói de verão
Summer's heroes vem e vão.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Eterno é o desespero
Eterno é o desespero
O choro por tudo que não aconteceu
A cada 24 horas completamos mais um dia de morte
Sobrevive-se pelas manhãs
Agoniza-se nas tardes
Chora-se durante as noites e
Nas madrugadas morremos
mais uma vez.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Quando me tornei impermeável
Impermeável;
1- Que não é permeável
2- Que não se deixa atravessar por um fluído.
É porque quando a gente chora demais num período da vida
as lágrimas viram sal e viramos uma pedra de sal.
E é por isso que quando a mãe da gente diz pra não chorar à toa
nós temos que ouvir.
O choro acaba.
Diz que uma hora volta.
Quando?
Não sei.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
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