quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rosa

"Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris.
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim.

Sonâmbulo, um Om, esquilo;
Te faço gargalhar.

Será que só assim me vou sem ver o que não vi,
Será que penso que me vou ainda fico aqui.

Rubro, rubro, ouro, rimam,
Desnuda o mineral.
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tão sem pensar.

Pensam que não sabe nada,
Que tu não pode amar.
Dizem que é ver pra crer
Que é inútil explicar.

Te tiram da tua cama e tua mãe a te buscar;
Semi-lábios sem parar não pode te encontrar.

A vera rosa...
Estranha rosa...

Vim de Olimpo,limpo,lindo,
Sangue-algodão;
Montanha viva, sacra, ferida
Doce, celestial

Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual

Estranha rosa..."

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