sábado, 19 de dezembro de 2015

Um breve adeus

Era uma vez um buraco
Um rasgo de tristeza
Solidão em forma de gente
Seus pés não tocavam mais o chão
Sua vida, finas linhas nas mãos envelhecidas
Enegrecidas com o tempo
Desmanchando com o vento do olhar
A morte ocupa o meu corpo
Sou um apartamento sem alma
Um buraco sem fim
Choro para te dizer...
Que choro
Derramo noite e dia
Era uma vez a tristeza que habitava em mim...

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