A noite é uma guilhotina o tempo é o mártir as horas um desejo profundo um negro solo seco ventilante a vida o esperma à espera da ejaculação precoce um intestino grosso que destripa cada segundo ventos universais correm para dentro das catedrais das mentes dos desavisados jovens mancos de sabedoria do livro, da fé e da fome. Não existe mais fome no mundo todos vomitam impacientes seus hamburgueres felizes e suas roupas xadrezes e seus cabelos lisos vibram uma tinta rubra. Nãoháespaçoparavocênãoháfomenãoháarroznooriente. Meus poros petrolíferos afundam na camada de ozônio que se foi com a derme a epiderme os fascículos bíblicos viraram pó dentro dos canudos de dólares os homens passam baton as mulheres envenenam seus filhos os ninhos caiem dos protótipos de árvores vírus velozes nos mares de simulacros de vida pós internet a Africa se afasta a terra morreu caçadores informatizados místicos corais disformes de nuvens de poluição sonora sonhos dependem de quanto você se afoga. O próximo Deus deverá ser melhor que esse. Bons gregos
quarta-feira, 21 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Nature boy
"There was a boy
A very strange, enchanted boy
They say he wandered very far
Very far, over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then one day,
One magic day he passed my way
While we spoke of many things
Fools and Kings
This he said to me...
The greatest thing you'll ever learn
Is just to love and be loved in return."
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