É como usar luvas toda vez que tocamos em alguma coisa e depois, esquecendo que escolhemos colocá-las, reclamamos que nada parece real. Nosso desafio a cada dia não é nos vestirmos para enfrentar o mundo, mas nos despirmos para que a maçaneta fique fria e a maçaneta do carro fique molhada e o beijo de despedida pareça os lábios de outro ser, macios e irrepetíveis.